segunda-feira, 15 de outubro de 2012

15 de outubro - Dia do professor





Ser professor é acreditar no potencial e nas possibilidades do ser humano. É buscar despertar o desejo pelo conhecimento. É ter como objetivo o desenvolvimento integral dos estudantes, observando e intervindo em diversas situações para que aprendam a conhecer, a fazer, a ser e a conviver. É promover diálogos, é conhecer os desejos e as necessidades dos alunos.

 Comemoramos, em 15 de outubro, o Dia do Professor. Celebrar essa data é muito importante para o desenvolvimento da sociedade, pois, dentre os diversos fatores que contribuem para melhorar a educação, um deles, senão o principal, é a presença de um bom professor em sala de aula.

No Brasil, o Dia do Professor foi instituído por Dom Pedro I, Imperador do Brasil, em 1827. Por meio de um Decreto Imperial, que criou o Ensino Elementar no Brasil – chamado de “Escolas de Primeiras Letras” –, o Imperador regulou que todas as cidades deveriam ter suas escolas de primeiro grau - hoje, o Ensino Fundamental -, regulando também as funções dos professores. No entanto, somente em 1947, em São Paulo, ocorreu a primeira comemoração de um dia efetivamente dedicado ao professor.

A partir de então, outras regulamentações foram desenvolvidas, como, por exemplo, a oficialização da data como feriado escolar, pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto define a razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias."

Formação
De acordo com a LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para atuar na Educação Infantil e no Ensino Fundamental – Anos Iniciais -, é exigido o magistério (nível médio), com prazo de 10 anos a partir da LDB – 1996, exigindo a formação superior para estes profissionais (licenciados em Pedagogia). Já para lecionar no Ensino Fundamental – Anos Finais - e no Ensino Médio é exigida a formação superior em alguma licenciatura em área disciplinar específica (Letras, Matemática, História, etc.).

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Muitos pais não ajudam na leitura infantil

Apesar de terem tido pouco contato com os livros na infância, 96% dos brasileiros consideram importante ou muito importante o incentivo à leitura para crianças pequenas, de até 5 anos - mas apenas 37% costumam ler livros ou histórias para elas. Esse é o resultado de uma pesquisa da Fundação Itaú Social que será anunciada nesta terça-feira em São Paulo.
Para o levantamento, o instituto Datafolha ouviu, no início de agosto, 2.074 pessoas com mais de 16 anos de idade em 133 municípios de todo o País. Os entrevistados também foram questionados acerca de sua experiência pessoal de leitura, quando crianças, além de seu atual hábito de leitura para crianças de seu círculo de convivência.
“O nosso objetivo foi medir a percepção sobre a importância da leitura para crianças pequenas, mas também o envolvimento do adulto nessa tarefa”, afirma o vice-presidente da Fundação Itaú Social, Antonio Matias. Ele conta que a pesquisa é uma das ações da campanha que vê no estímulo à leitura uma oportunidade de mobilizar a sociedade para a garantia dos direitos da criança e do adolescente.
“Lutamos por essa causa porque muitos estudos já mostraram que a leitura na primeira infância pode ajudar muito no desenvolvimento dessas crianças”, completa Matias.
Resultados
Os números da pesquisa mostram que a população também compreende a importância. À pergunta “por quais razões você acha importante incentivar as crianças de até 5 anos a ter gosto pela leitura?”, as respostas foram consistentes: 54% citaram o desenvolvimento intelectual e cultural, isto é, que a leitura deixa mais inteligente e ajuda a desenvolver a capacidade de raciocínio, além de despertar a curiosidade.
Outros 36% acreditam que a leitura na infância ajuda na formação educacional e na criação desse hábito. O desempenho no mercado de trabalho é citado por apenas 10% dos entrevistados.
Apesar dessa consciência, menos da metade (37%) costuma ler livros ou histórias para crianças. Um comportamento que repete a mesma experiência que esses adultos tiveram na infância: 60% dos entrevistados não tiveram experiência de leitura durante sua infância e gostariam que alguém tivesse feito isso.
Na escolha por esse “mentor”, a opção recai sobre a mãe. Se pudessem escolher quem eles gostariam que tivesse lido para eles durante a infância, 44% dizem a mãe, 28% o pai e apenas 2% a professora.
“Isso é bom, mas desde que se transforme essa percepção em mobilização. Quanto mais um adulto se envolve, mais ele se compromete com o processo de educação dos seus filhos e se torna atuante na cobrança de uma escola pública de qualidade, que é a nossa causa maior”, resume Matias.
Alheios
Na pesquisa, os 4% que acham “mais ou menos importante” ou não veem razão para ler para crianças de até 5 anos alegam que, nessa idade, elas não estão maduras o suficiente para a tarefa: são muito novas e estão na idade de brincar. Para alguns, a prática seria “forçar a mente da criança” ou poderia fazer com que os pequenos enjoassem de estudar antes mesmo de entrar na escola.
Uma preocupação equivocada, explica a gerente de projetos do Instituto do Pró-Livro, Zoara Failla. “A leitura também é uma forma de brincar. A criança vai se divertir com as ilustrações e com as pequenas frases que podem ser lidas pelo adulto. É um momento de familiarização, de descoberta. Basta ver como os pequenos pedem a repetição de uma boa história para ver como esse contato é lúdico.” As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.