quinta-feira, 25 de agosto de 2011

DICAS DE ESTUDO

Selecionei algumas dicas de alguns sites sobre estudo.Observe qual delas ficará melhor para você.

Saber estudar, no entanto, é competência dos que conseguem olhar de cima um programa de vestibular e interligar as informações.
Conseguem associar a sala de aula à sala da vida e mantém um olhar crítico sobre tudo o que ouvem e vêem. Enfim, saber estudar é não usar a cabeça como simples depósito de informações; é entender que a avaliação é apenas uma prova de verificação do que você já sabe.


OTIMIZAÇÃO DO ESTUDO
Não basta decorar, repetir, copiar, fazer igual ao original. É preciso aprender a aprender. O grande educador, Paulo Freire, há muito nos ensina: "Estudar é uma forma de reinventar, de recriar, de reescrever, sendo tarefa de sujeito e não de objeto.
Estudar é, acima de tudo, pensar a prática e pensar a prática é a melhor maneira de aprender". O grande responsável pelo aprendizado é o aprendiz, que segundo o educador, deve pegar o texto de um autor e transformar em um texto seu, sem perder a essência do original.O curso de Otimização do Estudo tem como proposta o aprimoramento do aprendizado, facilitando aos participantes:
1.Administrarem com precisão seu tempo de estudo.
2.Estruturarem organizada e objetivamente seu pensamento.
3.Prepararem-se adequadamente tanto para assistir uma aula expositiva, uma conferência, quanto uma palestra.
4.Anotarem precisa e resumidamente os assuntos discutidos nesses eventos.
5.Esquematizarem
6.Sublinharem.
7.Interpretarem e
8.Resumirem os textos estudados, dentro dos padrões modernos das técnicas do aprendizado.
9.Submeterem-se com eficiência e eficácia à provas objetivas ou dissertativas.
Propomos estudar para a vida e não apenas para passar de ano, para atender uma exigência do professor ou do estabelecimento de ensino. Temos a firme convicção de que saber estudar é acima de tudo saber pensar. Somente através de um pensamento estruturado e organizado um povo é capaz de redefinir e melhorar o seu destino, tendo como meta uma melhoria constante de sua qualidade de vida.
RETIRADO DO SIE: http://www.juarez.com.br/noticias.asp?id=4

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Como Estudar
Data:22/02/2000
Autor: Tilibra
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Estudar exige mais do que paciência e força de vontade. Estudar requer também, muita disciplina e o domínio de algumas técnicas - às vezes, simples - para que o aprendizado seja feito com a máxima eficiência e o mínimo de tempo.
Uma boa dica é não deixar tudo para a véspera. De fato, não é fácil conseguir motivação hoje, e começar a estudar para uma prova que só será daqui a 2 semanas. Mas isso, é só uma questão de reeducação de hábitos. Experimente tirar 2 horas de seus dias, para estudar o conteúdo das aulas dadas naquele dia. Com o tempo, você terá mais facilidade em compreender e memorizar toda a matéria, e ainda sentirá uma queda no nível de stress das vésperas de prova, quando o conteúdo se acumula, e você não sabe nem por onde começar a estudar.
Com essa metodologia, o menos vai virar mais. A matéria estará sempre fresca na sua cabeça, e estudando menos, você estará aprendendo mais. Abaixo seguem mais algumas dicas, bastante interessantes.
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Como ler bem
"Ler um livro é estabelecer um diálogo animado pelo desejo de compreender. Nossa leitura deve ser governada por um princípio fundamental de respeito à voz que nos fala no livro. Não temos o direito de desprezar um livro só porque contradiz nossas convicções, como também não devemos elogiá-lo incondicionalmente se estiver de acordo com elas". (Prof. Armando Zubizarreta).
Qualquer leitor, portanto, tem como primeiro desafio o de estar pronto para ler: disposto a aprender e aproveitar a leitura. Mesmo em caso de tratar-se, à primeira vista, de mera tarefa e não de algo que possa lhe dar prazer. Essa preparação exige dois pré-requisitos: prestar atenção e evitar a avidez. Devorar centenas de páginas não leva a nada.
Você vai ler? Saiba então que a compreensão de um texto exige mais do que o simples correr dos olhos sobre as letras. Comece por escolher um local tranqüilo, confortável, bem iluminado.
E não se apavore em caso de não conseguir entender tudo de imediato. A compreensão depende do nível cultural do leitor, que vai se ampliando a cada nova leitura ou releitura.
Recomenda-se, em geral, que não se passe ao parágrafo seguinte sem ter entendido bem o anterior. Isso você pode conseguir, voltando e relendo o trecho quantas vezes forem necessárias e, se preciso, recorrendo a dicionários e enciclopédias. No entanto, não se deve interromper demais a leitura. Por isso, conforme-se em aprender o significado geral, sabendo que, com o hábito de ler, essa tarefa vai ficar cada vez mais fácil.
Lembre-se sempre que um mínimo de disciplina é indispensável ao leitor que quer ou precisa aprender. A leitura, para ser mais produtiva, pode ser dividida em fases:
Faça um reconhecimento do texto para saber de que assunto trata. Mesmo no caso de romance é bom ter uma idéia do tema central.
Procure isolar as informações principais. Para isso, é bom sublinhar ou assinalar passagens.
Ao encontrar expressões especializadas, (de medicina, direito, etc.) procure conhecer e anotar seus significados. Assim, além de aumentar seu vocabulário, você conseguirá uma correta interpretação de sua leitura.
Procure separar os fatos, das interpretações que deles faz o autor. Retome as informações essenciais que foram isoladas anteriormente, para saber que relações existem entre elas.
Assim, você estará pronto para estabelecer suas próprias idéias sobre o texto. Mas lembre-se: o trabalho intelectual exige rigor. Por isso nunca é demais voltar ao texto, reler e aperfeiçoar a leitura.
Como tomar notas
A escrita é um poderoso instrumento para preservar o conhecimento. Tomar notas é a melhor técnica para guardar as informações obtidas em aula, em livros, em pesquisas de campo. Manter os apontamentos é fundamental. Logo, nada de rabiscar em folhas soltas. Mas também não se deve ir escrevendo no caderno tudo que se ouve, lê ou vê. Tomar notas supõe rapidez e economia. Por isso, as anotações têm de ser:
a. suficientemente claras e detalhadas, para que sejam compreendidas mesmo depois de algum tempo;
b. suficientemente sintéticas, para não ser preciso recorrer ao registro completo, ou quase, de uma lição.
Anotar é uma técnica pessoal do estudante. Pode comportar letras, sinais que só ele entenda. Mas há pontos gerais a observar. Quando se tratar de leitura, não basta sublinhar no livro. Deve-se passar as notas para o caderno de estudos. O aluno tem de se acostumar à síntese: aprender a apagar mentalmente palavras e trechos menos importantes para anotar somente palavras e conceitos fundamentais. Outros recursos: jamais anotar dados conhecidos a ponto de serem óbvios; eliminar artigos, conjunções, preposições e usar abreviaturas.
É preciso compreender que anotações não são resumos, mas registros de dados essenciais.
Como educar a memória
Aprender é uma operação que não se resume a adquirir noções, mas consiste em reter o que foi lido, reproduzir e reconhecer uma série de experiências e pensamentos. Portanto, é imprescindível educar a memória. Logo após o estudo de algum ponto ou matéria, nota-se que o esquecimento também trabalha: a mente elimina noções dispensáveis. Sem disciplina, entretanto, nunca haverá um jogo útil entre memória e esquecimento, entre horas de estudo e horas de descanso.
Para facilitar o aprendizado e fixar na memória os conteúdos aprendidos, basta proceder a uma série de operações sucessivas e gradativas no tempo. Repetir é importante, mas não só: saber de cor nem sempre vai além de um papaguear mecânico. As técnicas psicológicas de memorização são complexas, mas podem ser utilizadas simplificadamente pelo estudante. Algumas indicações:
a. ler mentalmente e compreender o assunto;
b. reler em voz alta;
c. concentrar a atenção em aspectos específicos: nomes, datas, ambientes, etc.;
d. notar semelhanças, diferenças, relações;
e. repetir várias vezes em voz alta ou escrever os conhecimentos adquiridos (os pontos principais);
f. fazer fichas com esquemas que incluam, de um lado, a seqüência das noções principais e, do outro, detalhes referentes a cada uma delas;
g. nunca esquecer de repousar, pois uma mente cansada aprende pouco e retém com dificuldade.
Retirado do site: http: www.espirito.com.br/portal/artigos/ednilsom-comunicacao/dicas-tilibra.html
Como me organizar?
Limpa a mesa e deixa sobre ela somente o material indispensável para a realização da tarefa imediata. O excesso de cadernos, papéis, livros ou pastas, provocam distracção e desânimo, além de dificultarem a localização daquilo que é necessário para a conclusão da actividade.
Faz uma coisa de cada vez. A preocupação com várias tarefas simultâneas divide a atenção, gera erros e atrapalhações, ocasionando perda de tempo e prejuízos.
Escolhe um lugar para guardar os materiais que vai utilizar nos estudos, mantendo-o sempre organizado. Usa-os à medida da necessidade e em seguida recoloca-os no lugar devido.
Não deixes para depois o que puderes fazer na hora. Executa ao menos o primeiro passo, o mais rápido possível.
Tem sempre à mão uma relação de tarefas. Regista numa agenda, caderno ou pasta com folhas soltas. À medida que surgirem tarefas, determina um prazo máximo para o cumprimento de cada uma, contando com os possíveis imprevistos.
Toda a papelada que já foi usada e que sabes que já não terá mais utilidade, deita ao lixo.

Interrupções
Telefonemas interrompem a concentração, quebram o ritmo de estudo. Quanto mais constantes eles forem, mais lenta será a produção.
Se possível, estuda num lugar isolado, por onde não transitem pessoas livremente.
Não deixes que as interrupções sirvam de desculpa para mais perda de tempo.
Sê flexível e criativo, lembra-te que sair da rotina dá mais sabor à vida, aumenta a experiência e amplia as possibilidades de realizações.
Retirado do site: http://aulaportuguesonline.no.sapo.pt/saberestudar.htm

Você contará basicamente com quatro dicas fundamentais:
- Organize seu tempo para estudo, no mínimo, 2 horas diárias, fazendo isso você não irá precisar, necessariamente, estudar nos fins de semana;
- Durma bem, é importante repousar no mínimo 8 horas diárias, uma mente cansada dificilmente conseguirá assimilar bem a matéria estudada;
- Escolha um local agradável para seus estudos, lugares com muito barulho não são recomendáveis, pois você não conseguirá concentrar-se bem no que está fazendo;
- Tenha uma vida saudável, pratique exercícios, alimente-se bem, aproveite as férias e feriados para descansar a mente e voltar ao pique dos estudos no retorno dos estudos.
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Como Estudar
Como melhorar seus estudos?
O Estudo nunca foi tão atrativo na vida da maioria das pessoas, estudar pode ser muito chato e para algumas pessoas perca de tempo, como uma pessoa pode tirar 2 horas estudando se já passa 5 ou 6 horas na escola?
Este tipo de pensamento é algo muito errado e está presente constantemente em nossas vidas, estudar pode ser mais fácil do que nós imaginamos isso tudo basta reeducar os hábitos.
Estudar exige força de vontade, paciência, disciplina e domínio de técnicas para que o aprendizado seja feito com eficiência máxima e às vezes dedicando pouco tempo.
A maioria dos estudantes deixa os estudos tudo para a véspera das provas, apresentações de trabalhos e etc... Uma boa dica é não deixar isso acontecer mais, dedicar duas horas por dia pode ser mais útil do que imaginamos:
1º Vai retirar aquele Stress que sentimos na véspera da prova, porque são muitos conteúdos e não sabemos por onde começar.
2º Você terá um aproveitamento muito superior do que você tem, já que a cada dia você estará revisando a matéria estudada, assim você terá uma tendência maior a aprender as matérias já em sala de aula (podendo dedicar um pouco menos ao estudo na sala de aula) e diminuindo o ritmo na véspera da prova.
3º Você vai aprender com mais facilidade as matérias ensinadas, compreendendo melhor e memorizando melhor todo conteúdo.

DEVO ESTUDAR TODO CONTEÚDO TODO DIA?
Para os estudantes seculares, dedicar algum tempo ao estudo já é uma matéria muito difícil devido a atrações como: Internet, videogames, Esportes e etc...
Não que isso não seja necessário, mas dedicar duas horas para revisar a matéria dada na escola não vai afetar diretamente no seu lazer, pelo contrário você sempre poderá manter a rotina de diversão mesmo com a prova no próximo dia, já que o estudo é contínuo você não dependerá de um dia específico só para estudos.
Note que o estudo em grande escala também é prejudicial à saúde, ter uma vida saudável (quanto à prática de esportes) e também um certo lazer (Conversar no MSN, navegar na Internet) também fazem bem.

Produzido por Thiago Ribeiro
Equipe BrasilEscola.com
Em 8 de Outubro de 2006
http://www.brasilescola.com/dicasdeestudo/

Como ser organizado(a)
1.º Programa as atividades a realizar (podes socorrer-te de uma agenda ou fazer um plano semanal).
2.º Faz uma separação clara entre os momentos de estudo e os momentos de lazer.
3.º Cumpre sempre o horário que estabeleceste para o estudo, ou seja, não te habitues a adiar o que é importante.
4.º Tenta sempre antecipar o estudo ou a data de entrega dos trabalhos.
5.º Aproveita o teu tempo ao máximo (até podes estudar enquanto estás numa sala de espera...).
Como estudar melhor
1.º Às vezes, as dificuldades residem no desconhecimento do significado de alguns verbos utilizados nas instruções das tarefas. Vejamos o significado habitual dos mais freqüentes:
Caracterizar Destacar os elementos principais ou distintivos.
Comparar Apresentar semelhanças e diferenças.
Criticar Dar opinião pessoal. Tomar posição, a favor ou contra.
Definir Dar o significado exato.
Demonstrar Apresentar provas.
Delimitar Dizer onde começa e onde acaba.
Distinguir Mostrar as diferenças
Explicar Desenvolver, para tornar compreensível.
Identificar Dizer o que é.
Indicar Designar uma coisa, uma pessoa ou uma idéia.
Interpretar Estabelecer o sentido
Justificar Dizer por que motivo.
Reescrever Escrever de novo.
Relacionar Estabelecer ligações.
Transcrever Copiar de um texto uma frase, uma expressão ou uma palavra.
2.º Estudar implica saber ler, ou seja, não basta passar os olhos pelo texto. É preciso aprender técnicas de leitura.
Uma boa leitura exige os seguintes momentos:
1.º Preparação para a leitura:
a) de um livro:
Para isso, deves:
- observar a capa e a contracapa, ler as badanas e o prefácio, ver o índice e as primeiras páginas, para poderes ajuizar do seu interesse.
b) de um texto.
Para isso, deves:
- analisar o título do texto, verificar o nome do autor e o título da obra donde foi extraído, de forma a tentares adivinhar o seu conteúdo.
2.º Identificação de elementos fundamentais, através de uma leitura rápida.
Para isso, deves:
- ler o texto rapidamente, atentando nas palavras que te pareçam mais importantes, de forma a destacares as idéias fundamentais.
3.º Análise do texto.
Para isso, deves:
- reler o texto e procurar no dicionário o significado das palavras desconhecidas;
-selecionar as palavras-chave e as expressões contendo as idéias principais;
- identificar, nas passagens mais difíceis, o verbo, o sujeito e os complementos;
- escrever por palavras tuas, na margem, as idéias mais importantes;
- fazer um esquema / resumo dessas idéias.
Como consultar um dicionário
Conhecer a organização do dicionário, ou seja, cada uma das partes em que está estruturado.
Ler cuidadosamente a lista das abreviaturas.
Procurar a palavra pretendida, tendo em atenção os seguintes aspectos:
- os substantivos e os adjetivos encontram-se no masculino e no singular;
- os verbos encontram-se no modo infinitivo.
Selecionar o significado que melhor se adéqua ao contexto em que a palavra está inserida.
Como consultar uma gramática
Ler o índice.
Destacar as partes que a constituem.
Descobrir em que consiste cada uma dessas partes.
Localizar a informação pretendida, após a consulta do índice.
Estudar o conteúdo pretendido.
Como elaborar um trabalho
1.º Definir o tema e os objetivo ou seguir a proposta do professor.
2.º Recolher informações (em livros, enciclopédias, dicionários, na comunicação social, na internet...).
3.º Organizar o plano, após teres feito a seleção das informações. O plano pode obedecer à seguinte estrutura:
a)Introdução: apresentação da(s) idéia(s) a desenvolver.
b) Desenvolvimento: tópicos e subtópicos que fundamentam a idéia apresentada anteriormente.
c) Conclusão: resumo e apreciação crítica, quando necessário.
4.º Estruturar o trabalho:
• Capa (nome da escola, disciplina, título do trabalho, nome do autor, ano, número, turma e data).
• Índice (indicação das partes que constituem o trabalho e respectivas páginas).
• Introdução (indicação do tema do trabalho, justificação da opção feita e breve apresentação dos tópicos a abordar).
• Desenvolvimento (tratamento do tema e fundamentação de opiniões).
• Conclusão (resumo das ideias apresentadas ao longo do trabalho).
• Bibliografia (indicação das obras consultadas).
RETIRADO DO SITE:
http://www.malhatlantica.pt/estudoacompanhado/saber.htm

BOM ESTUDO A TODOS!!!

sábado, 13 de agosto de 2011

TDAH em crianças e adolescentes

O Tdah é caracterizado por um padrão de redução da atenção sustentada e altos níveis de impulsividade em crianças ou adolescentes para determinada idade e nível de desenvolvimento.
No passado, pensava-se que a hiperatividade (agitação psicomotora) era um sintoma menos importante, mas atualmente pensa-se que a hiperatividade têm à ver com o pobre controle dos impulsos.
Impulsividade e hiperatividade compartilham uma mesma dimensão no diagnóstico atualmente. Há três tipos de predomínio atualmente:
1) Desatento
2) Hiperativo/Impulsivo
3) Misto de desatenção e hiperatividade.

Para preencher os critérios de TDAH os sintomas devem estar presentes antes da idade de 7 anos, mas pode ocorrer dos comportamentos causarem prejuízo apenas depois de 7 anos na escola e outros lugares.
Para ser considerado um transtorno mental, ou distúrbio, os sintomas devem ser observados em pelo menos dois locais e interferirem com o desenvolvimento do funcionamento social adequado em atividades acadêmicas ou atividades extracurriculares.
O diagnóstico é excluído se há um transtorno invasivo do desenvolvimento (autismo), esquizofrenia ou outro transtorno psicótico (ex. bipolar).
O transtorno tem sido identificado na literatura por muitos anos com uma variedade de nomes. No início do século passado, crianças desinibidas, impulsivas e hiperativas (muitas com dano cerebral causado por encefalite) eram agrupadas com a etiqueta de síndrome hiperativa.
Nos anos 60, um grupo heterogêneo de crianças com pobre coordenação, dificuldade de aprendizado e labilidade emocional, mas sem específico dano cerebral foram descritos como tendo DISFUNÇÃO CEREBRAL MÍNIMA.
Desde então, outras hipóteses foram aventadas para explicar a origem do transtorno, como condição geneticamente causada, uma vez que o uso de estimulantes (ritalina, metilfenidato, anfetaminas) provocava melhora dos sintomas.
Atualmente, nenhum fator é etiologicamente relacionado ao transtorno de forma única e muitas variáveis ambientais estão ligadas à etiopatogênese da doença no modelo biopsicossocial.


EPIDEMIOLOGIA
2 a 20% das crianças americanas foram consideradas com TDAH.
No Brasil, estima-se que uma criança em cada sala de aula tenha o problema (5% população escolar), segundo L. Augusto Rhode.


DIAGNÓSTICO
Os principais sintomas de desatenção, impulsividade e hiperatividade são baseados em histórias detalhadas de um padrão de desenvolvimento precoce juntamente com a observação direta da criança, especialmente em situações que requerem atenção sustentada.
Hiperatividade pode ser mais grave em algumas situações (por exemplo escola e menos marcadamente em outras (em entrevistas individuais) e podem ser menos observadas em atividades prazerosas (esportes).
O diagnóstico de TDAH requer prejuízo funcional em pelo menos dois locais, por exemplo em casa e na escola .
Na escola, as crianças hiperativas geralmente não seguem as regras e demandam atenção extra dos professores.
Em casa, eles geralmente não obedecem aos pedidos dos pais, agem impulsivamente, mostram labilidade emocional e são explosivos e irritáveis.
As crianças com predomínio de agitação psicomotora (hipercinesia) são geralmente mais encaminhadas para tratamento do que as apenas desatentas (por darem menos trabalho aos pais e professores).
História escolar e relato dos professores são importantes na avaliação das dificuldades de aprendizado das crianças – se são causados por dificuldade de manter a atenção ou dificuldade de compreensão do conteúdo.
O exame do estado mental pode mostrar humor deprimido, uma vez que a depressão é uma co-morbidade muito comum (a criança não consegue render na sala de aula e é criticada por colegas e pais), mas o afeto é adequado e o conteúdo do pensamento normal.


ACHADOS CLINICOS


Crianças pré-escolares hiperativas são facilmente incomodadas por estímulos pequenos como luz, barulho, temperatura e outros estímulos ambientais.


Na maior parte das vezes os hiperativos são alertas, dormem pouco e gritam muito.


Eles são mais agitados do que outras crianças e respondem mal aos ajustes ambientais e limites.


Na escola, crianças hiperativas podem terminar os exames rapidamente, mas respondem apenas às primeiras perguntas


Eles podem ser incapazes de esperarem ser chamados na escola e podem responder antes dos outros na escola.


Em casa, eles não conseguem ficar quietos por um minuto sequer. Geralmente têm o humor explosivo ou irritável.


Geralmente têm labilidade emocional, podendo ir das lágrimas às gargalhadas rapidamente. O humor deles e sua performance são variáveis e imprevisíveis.


Impulsividade e incapacidade de agradecer são características. São mais susceptíveis a acidentes.


Consequentemente, estas crianças têm baixa-estima.


As características mais citadas em ordem de freqüência são:




  • hipercinesia (agitação psicomotora),


  • prejuízo na percepção motora,


  • labilidade emocional,


  • coordenação geral deficitária,


  • déficit de atenção (distratibilidade, curta memória de fixação,


  • dificuldade de perserveração e de terminar exames,


  • impulsividade (agem antes de pensar, mudam rapidamente de atividade,


  • alta de organização, pulam dentro da sala de aula), déficits de memória e pensametno, déficits de aprendizado específicos,


  • fala e audição com alguns déficits e alterações neurológicas inespecíficas ao eletroencefalograma.


75% das crianças com TDAH mostram agressividade e transtorno desafiador opositor concomitantemente, com comportamento anti-social e têm tendência ao abuso de drogas (estatisticamente comprovado).



CURSO E PROGNÓSTICO


Em metade dos pacientes, os sintomas persistem na idade adulta.


Hiperatividade é o primeiro sintoma a remitir na idade adulta e a distratibilidade é o último.


Hiperatividade geralmente não desaparece durante a infância.


Persistência dos sintomas é predita por uma história familiar do transtorno, eventos de vida negativos e co-morbidade com transtorno de conduta (F91), depressão e transtornos de ansiedade. A remissão é incomum antes dos 12 anos de idade.


Quando ocorre a remissão, geralmente esta se dá entre os 12 e 20 anos.


A maioria dos pacientes apresentam remissão parcial e são vulneráveis ao comportamento anti-social, abuso de substâncias e transtornos do humor.


Problemas de aprendizado geralmente continuam durante a vida.


Em 40 a 50% dos casos, os sintomas persistem na vida a adulta.


A hipercinesia (agitação) pode remitir, mas o risco de acidente e a impulsividade persistem.


A família deve tentar reduzir a agressividade e evitar situações de conflitos graves em casa dentro do possível.


TRATAMENTO psicofarmacológico
Estimulantes – Ritalina (metilfenidato)-agonista dopaminérgico de 10 a 50 mg/dia- eficaz em amis de 75% dos casos- meia vida curta (3h) – Ritalina LA ou Concerta geralmente duram mais.
Atomoxetina – Strattera (inibidor da recaptaçao de norepinefrina) – ainda não chegou no Brasil
Bupropiona
Venlafaxina
Triciclicos – imipramina, tofranil 3 a 5mg/kg/dia
Clonidina 0,1mg três vezes ao dia
Referência: Kaplan & Sacdock´s - Synopsis of Psychiatry - Tenth Edition, 2007



A parte abaixo foi retirada do site da ABDA_ http://www.tdah.org.br/


O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.


Existe mesmo o TDAH?
Ele é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na escola.


Não existe controvérsia sobre a existência do TDAH?
Não, nenhuma. Existe inclusive um Consenso Internacional publicado pelos mais renomados médicos e psicólogos de todo o mundo a este respeito. Consenso é uma publicação científica realizada após extensos debates entre pesquisadores de todo o mundo, incluindo aqueles que não pertencem a um mesmo grupo ou instituição e não compartilham necessariamente as mesmas idéias sobre todos os aspectos de um transtorno.


Por que algumas pessoas insistem que o TDAH não existe?
Pelas mais variadas razões, desde inocência e falta de formação científica até mesmo má-fé. Alguns chegam a afirmar que “o TDAH não existe”, é uma “invenção” médica ou da indústria farmacêutica, para terem lucros com o tratamento. No primeiro caso se incluem todos aqueles profissionais que nunca publicaram qualquer pesquisa demonstrando o que eles afirmam categoricamente e não fazem parte de nenhum grupo científico. Quando questionados, falam em “experiência pessoal” ou então relatam casos que somente eles conhecem porque nunca foram publicados em revistas especializadas. Muitos escrevem livros ou têm sítios na Internet, mas nunca apresentaram seus “resultados” em congressos ou publicaram em revistas científicas, para que os demais possam julgar a veracidade do que dizem. Os segundos são aqueles que pretendem “vender” alguma forma de tratamento diferente daquilo que é atualmente preconizado, alegando que somente eles podem tratar de modo correto. Tanto os primeiros quanto os segundos afirmam que o tratamento do TDAH com medicamentos causa conseqüências terríveis. Quando a literatura científica é pesquisada, nada daquilo que eles afirmam é encontrado em qualquer pesquisa em qualquer país do mundo. Esta é a principal característica destes indivíduos: apesar de terem uma “aparência” de cientistas ou pesquisadores, jamais publicaram nada que comprovasse o que dizem.


O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.


Quais são os sintomas de TDAH?
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:
1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites. Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois"). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São freqüentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande freqüência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.


Quais são as causas do TDAH?
Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro.
A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.


QUADRO CLINICO


Sintomas em crianças e adolescentes


As crianças com TDAH, em especial os meninos, são agitadas ou inquietas. Freqüentemente têm apelido de "bicho carpinteiro" ou coisa parecida. Na idade pré-escolar, estas crianças mostram-se agitadas, movendo-se sem parar pelo ambiente, mexendo em vários objetos como se estivessem “ligadas” por um motor.
Mexem pés e mãos, não param quietas na cadeira, falam muito e constantemente pedem para sair de sala ou da mesa de jantar.
Elas têm dificuldades para manter atenção em atividades muito longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes.
Elas são facilmente distraídas por estímulos do ambiente externo, mas também se distraem com pensamentos "internos", isto é, vivem "voando". Nas provas, são visíveis os erros por distração (erram sinais, vírgulas, acentos, etc.).
Como a atenção é imprescindível para o bom funcionamento da memória, elas em geral são tidas como "esquecidas": esquecem recados ou material escolar, aquilo que estudaram na véspera da prova, etc. (o "esquecimento" é uma das principais queixas dos pais).
Quando elas se dedicam a fazer algo estimulante ou do seu interesse, conseguem permanecer mais tranqüilas. Isto ocorre porque os centros de prazer no cérebro são ativados e conseguem dar um "reforço" no centro da atenção que é ligado a ele, passando a funcionar em níveis normais. O fato de uma criança conseguir ficar concentrada em alguma atividade não exclui o diagnóstico de TDAH.
É claro que não fazemos coisas interessantes ou estimulantes desde a hora que acordamos até a hora em que vamos dormir: os portadores de TDAH vão ter muitas dificuldades em manter a atenção em um monte de coisas.
Elas também tendem a ser impulsivas (não esperam a vez, não lêem a pergunta até o final e já respondem, interrompem os outros, agem antes de pensar). Freqüentemente também apresentam dificuldades em se organizar e planejar aquilo que querem ou precisam fazer.
Seu desempenho sempre parece inferior ao esperado para a sua capacidade intelectual. O TDAH não se associa necessariamente a dificuldades na vida escolar, embora esta seja uma queixa freqüente de pais e professores. É mais comum que os problemas na escola sejam de comportamento que de rendimento (notas).
Um aspecto importante: as meninas têm menos sintomas de hiperatividade-impulsividade que os meninos (embora sejam igualmente desatentas), o que fez com que se acreditasse que o TDAH só ocorresse no sexo masculino. Como as meninas não incomodam tanto, eram menos encaminhadas para diagnóstico e tratamento médicos.



Sintomas em adultos


A existência da forma adulta do TDAH foi oficialmente reconhecida apenas em 1980 pela Associação Psiquiátrica Americana.
E, desde então inúmeros estudos têm demonstrado a presença do TDAH em adultos. Passou-se muito tempo até que ela fosse amplamente divulgada no meio médico e ainda hoje, observa-se que este diagnóstico é apenas raramente realizado, persistindo o estereótipo equivocado de TDAH: um transtorno acometendo meninos hiperativos que têm mau desempenho escolar.
Muitos médicos desconhecem a existência do TDAH em adultos e quando são procurados por estes pacientes, tendem a tratá-los como se tivessem outros problemas (de personalidade, por exemplo). Quando existe realmente um outro problema associado (depressão, ansiedade ou drogas), o médico só diagnostica este último e “deixa passar” o TDAH.
Atualmente acredita-se que em torno de 60% das crianças com TDAH ingressarão na vida adulta com alguns dos sintomas (tanto de desatenção quanto de hiperatividade-impulsividade) porém em menor número do que apresentavam quando eram crianças ou adolescentes.
Para se fazer o diagnóstico de TDAH em adultos é obrigatório demonstrar que o transtorno esteve presente desde criança. Isto pode ser difícil em algumas situações, porque o indivíduo pode não se lembrar de sua infância e também os pais podem ser falecidos ou estar bastante idosos para relatar ao médico.
Mas em geral o indivíduo lembra de um apelido (tal como “bicho carpinteiro”, etc.) que denuncia os sintomas de hiperatividade-impulsividade e lembra de ser muito “avoado”, com queixas freqüentes de professores e pais.
Os adultos com TDAH costumam ter dificuldade de organizar e planejar suas atividades do dia a dia.
Por exemplo, pode ser difícil para uma pessoa com TDAH determinar o que é mais importante dentre muitas coisas que tem para fazer, escolher o que vai fazer primeiro e o que pode deixar para depois.
Em conseqüência disso, quem TDAH fica muito “estressado” quando se vê sobrecarregado (e é muito comum que se sobrecarregue com freqüência, uma vez que assume vários compromissos diferentes), pois não sabe por onde começar e tem medo de não conseguir dar conta de tudo. Os indivíduos com TDAH acabam deixando trabalhos pela metade, interrompem no meio o que estão fazendo e começam outra coisa, só voltando ao trabalho anterior bem mais tarde do que o pretendido ou então se esquecendo dele.
O portador de TDAH fica com dificuldade para realizar sozinho suas tarefas, principalmente quando são muitas, e o tempo todo precisa ser lembrado pelos outros sobre o que tem para fazer. Isso tudo pode causar problemas na faculdade, no trabalho ou nos relacionamentos com outras pessoas. A persistência nas tarefas também pode ser difícil para o portador de TDAH, que freqüentemente “deixa as coisas pela metade”.

Dica de livro

Livro recomendado a leigos e profissionais da área.


No mundo da Lua: Perguntas e respostas sobre Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade em Crianças, Adolescentes e Adultos.
Paulo Matos é médico Psiquiatra, professor da UFRJ, Mestre e doutor em Psiquiatria e pesquisador e consultor do CNPq; Vice presidente da Associaão Brassileira do Déficit de Atenção.

Compreendendo o TDAH

O transtorno do déficit de atenção / hiperatividade é um transtorno de desenvolvimento do autocontrole que consiste em problemas com os períodos de atenção,com o controle do impulso e com o nível de atividade. Esses problemas são refletidos em prejuízos na vontade da criança ou em sua capacidade de controlar seu próprio comportamento relativo à passagem do tempo – em ter em mente futuros objetivos e conseqüências. Não se trata apenas de estar desatento ou hiperativo. Não se trata apenas de um estado temporário que será superado,de uma fase probatória, porém anormal, da infância. Não é causado por falta de disciplina ou controle parental.
O TDAH é um transtorno real, um problema real e um obstáculo real que pode ser um desgosto e uma irritação.
O TDAH é um problema para toda a vida,crônico na maioria dos casos,causando dificuldades tanto para o garoto que vai a escola quanto para o adulto que é casado, tem filhos e trabalha.
Em geral, os sintomas são basicamente os mesmos,expressando-se de forma parecida nas diferentes etapas da vida: o aluno que não presta atenção ao que a professora diz e o marido que parece não escutar o que a mulher está contando; a aluna que não para sentada um minuto sequer e a profissional que vive arranjando coisas para fazer e se movimentar o tempo todo; o garoto que responde a pergunta sem ler até o final porque é impulsivo e o marido que decide as coisas sem consultar a esposa.( MATTOS,2003)
Pais e professores freqüentemente descrevem as crianças com TDAH das seguintes maneiras:

“ Meu filho parece não ouvir.”
“ Ele é “pavio curto”, as capacidade para “engolir sapos” é reduzida mesmo quando isso é vantajoso para ele”
“ Minha criança não termina tarefas que lhe são designadas”
“ Meu aluno parece ler de forma automática e apesar de ter a compreensão correta das palavras não entende o texto e não memoriza fatos importantes”
“Meu filho sonha acordado”
“ O início da brincadeira parece sempre ser empolgante e interessante,mas logo essa brincadeira se torna chata”
“ Minha filha perde coisas com freqüência”
“ Minha criança não consegue concentrar-se e distrai-se com facilidade”
“ Meu filho não consegue trabalhar de forma independente,se não for supervisionado”
“ Ele muda de uma atividade incompleta para outra.”
“Ela é freqüentemente confusa ou parece estar num nevoeiro”.

Tudo isso refere-se a problemas relacionados a atenção e concentração.
Pessoas com TDAH tem problemas para fixar sua atenção em coisas por mais tempo que outras.
Elas lutam com tenacidade para manter sua atenção em atividades mais longas que as usuais,especialmente aquelas mais maçantes, repetitivas ou tediosas. Tarefas escolares desinteressantes,atividades domésticas extensas e palestras longas são problemáticas,assim como leituras extensas,trabalhos desinteressantes,prestar atenção a explicações sobre assuntos desinteressantes e finalizar projetos intensos.(BARKCLEY,2002)
A medida que as crianças crescem ,esperamos que elas se tornem aptas a fazer tais coisas.Quanto mais velhas ficam ,mais devem ser capazes de realizar tarefas necessárias ,porém desinteressantes. Aquelas com TDAH irão ficar atrás de outras nessa capacidade.Isso irá exigir que outros participem ,auxiliando a guiar, supervisionar e estruturar seu trabalho e seu comportamento. É fácil então,perceber como freqüentemente emergem conflitos entre as crianças com TDAH e seus pais e professores.

O que os pais podem fazer para ajudar
Geralmente a impressão que a família tem de um lar que possui uma criança com TDAH é que parecem freqüentemente estar num campo de batalhas. A criança geralmente viola as regras,negligência tarefas domésticas,opõem-se as tarefas de casa e definitivamente perturbam a paz. O TDAH não tem cura,mas existem alguns princípios que os pais podem trabalhar com seus filhos para melhorar o comportamento deles,seus relacionamentos sociais e o ajuste geral em casa.
O primeiro passo é informar-se sobre o que realmente é o TDAH,suas causas e como ele se manifesta nas diversas situações do dia- a –dia e nos diferentes lugares que a criança freqüenta. Deve-se aceitar o TDAH como um problema real e procurar se orientar como devem se comportar com seu filho.
Os pais devem ajudar as crianças a entenderem suas dificuldades,uma vez que elas próprias não têm uma boa crítica sobre seu comportamento.
Os conflitos diários, discussões ,argumentos e explosões de humor devem ser reduzidos,pois podem permear as interações diárias – sua e de seu filho.
As normas sobre os comportamentos devem ser claramente estabelecidas. Ou seja,ele precisa de um meio familiar que tenha rotinas,que seja previsível e que especifique exatamente o que é esperado dele. Explique porque as pessoas devem se comportar desta ou daquela maneira,pois isto não é muito evidente na maioria das vezes.Fale das conseqüências de se comportar de modo diferente daquilo que é esperado pelas demais pessoas.
É importante organizar as coisas de modo a ter certeza de que a criança vai conseguir realizar o que está sendo exigido dela. Se não completa os deveres de casa, a meta inicial deve ser que consiga completá-los inicialmente uma ou duas vezes na semana. È importante elogiar a criança sempre que for notado um progresso na atividade que está sendo trabalhada,pois os portadores de TDAH têm dificuldades em perceber a si próprios e também aos outros.
Aprenda a prestar atenção positiva em seu filho, pois a atenção que você dá a criança é uma conseqüência ou recompensa extremamente poderosa. Faça uso de sinais verbais e não verbais de aprovação,como abraços,sorrisos,envolver a criança nos braços,um sinal de positivo com o polegar, use expressões como: “legal”,”bom trabalho”, “ É bom quando você...” “ Fantástico”. Lembre-se nunca faça um falso elogio.
Tenha em mente sempre que toda melhora de comportamento leva tempo e somente o treinamento repetido torna a criança apta a “administrar” seu TDAH.

A escola
Crianças com TDAH têm grandes dificuldades de ajustamentos diante as demandas da escola. Um terço ou mais das crianças com TDAH ficam para trás na escola no mínimo uma série durante sua carreira escolar. Freqüentemente as notas e os pontos acadêmicos conseguidos estarão abaixo das notas e pontos de seus colegas.Complicando este quadro,existe o ato de mais da metade destas crianças com TDAH também apresentam problemas de comportamento opositivo.Isto ajuda a explicar porque algumas destas crianças são suspensas ou até expulsas da escola devido a problemas de condutas.
Infelizmente,muitos professores são desinformados sobre o TDAH ou estão desatualizados quanto ao conhecimento do transtorno e seu controle. Não obstante, quando bem orientados podem auxiliar na mudança de comportamento destas crianças,para melhor,é claro.
O ponto de partida está relacionado à estrutura das salas de aula,pois existem várias características na sala de aula que podem necessitar de ajustes. Um ponto importante é o fato da distribuição das cadeiras em sala de aula.A disposição tradicional das escrivaninhas em filas voltadas para frente da sala é muito melhor do que um arranjo modular onde várias crianças dividem uma mesa grande,especialmente voltadas umas para as outras enquanto trabalham. Esse arranjo proporciona estímulos interacionais excessivos distraindo a criança com TDAH,fazendo com que ela não preste atenção nem no professor nem no trabalho escolar.
A criança deve ser colocada mais perto da mesa do professor ou próxima de onde o professor fica a maior parte do tempo. Isso não apenas desencoraja os colegas de classe a darem atenção a criança,fazendo crescer o comportamento disruptivo,mas também torna mais fácil ao professor monitorar o aluno e aplicá-los multas e recompensas mais rápidas e facilmente.
Uma rotina bem organizada e previsível numa sala de aula, com a disposição de regras pode ser adicionada e é muito útil.
O uso de tarefas com maior estimulação ( cor,forma,textura,etc.) parece reduzir o comportamento disruptivo,aumentar a atenção e melhorar o desempenho total.
O professor deve mudar os estilos de apresentação das aulas,tarefas e materiais para ajudar a manter o interesse da criança,otimizando a atenção e concentração do TDAH.Tarefas que requerem uma resposta ativa como oposição a passividade permitem também que as crianças com TDAH canalizem melhor seu comportamento disruptivo em respostas construtivas.Em outras palavras forneça a criança com TDAH algo a fazer como parte da aula,determine trabalhos ou atividade, e o comportamento da criança passará a ser um problema menor.
Combinar aulas com momentos breves de exercício físico na sala de aula também pode ser útil.Isso reduz a fadiga e monotonia que crianças com TDAH podem experimentar durante períodos muito extensos de trabalho acadêmico.
O professor deve escalar as matérias acadêmicas mais difíceis para o período da manhã e deixar as atividades não-acadêmicas de maior atividades para o período da tarde,pois a habilidade de concentração de uma criança com TDAH e a inibição do comportamento diminui enormemente no decorrer do dia escolar.
Todo professor é um artista ,quando bem orientado certamente será capaz de estabelecer várias adaptações em suas aulas favorecendo o desempenho destes alunos.

Dia dos Pais.



Ser pai é esperar

é saber que experiência

só adianta para quem tem,

e só se tem vivendo.




Ser pai

é não esperar recompensas,

mas ficar feliz

caso e quando cheguem.





É saber ser para o filho

um herói na infância,

um exemplo na juventude

e um amigo na idade adulta.






FELIZ DIA DOS PAIS!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

ESPAÇO APRENDER


• Atendimento e Avaliação Psicopedagógica
• Atendimento Fonoaudiológico
• Sessões de Psicanálise
• Palestras e Consultoria Pedagógica Individual e Institucional
• Orientações aos pais e professores
• Reforço escolar

Faça-nos uma visita:
De segunda à sexta das 8h às 11h e das 14h às 18h.



CUIDE DE QUEM
VOCÊ AMA!



Rua Prefeito Roberto Martins Magno, 19 - Bairro São Pedro, Almenara/MG


(Próximo ao Clube Mineirão)


E-mail: espacoaprendercg@gmail.com

terça-feira, 9 de agosto de 2011

TDAH

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade



É um problema de ordem neurológica, que traz consigo sinais evidentes de inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como portadores de DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e inquietação, fatores que podem advir de causas emocionais.




  1. TDA/H é um fator de alto risco para o fracasso nos estudos, dificuldades nos relacionamentos, propensão a acidentes e ao uso de drogas.


  2. O TDA/H é a principal causa de fracasso e consequente abandono escolar.

O Grande Desafio é ...
Que o relógio biológico e emocional das crianças/adolescentes portadoras do TDA/H e Dislexia correm em tempos diferentes e a escola corre em um ritmo igual para todos.



Diagnóstico Correto


O diagnóstico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar. Psicólogo, Fonoaudiólogo, Psicopedagogo , Neurologista e Oftalmologista.




Repensar a escola




  • Apropriada é a escola que tem condições para assumir um compromisso; que disponibiliza recursos de auxílio a alunos com dificuldades; que investe na formação do seu corpo docente;


  • Apropriada é a forma como a escola trabalha com o conhecimento;


  • Apropriada é a escola que tem condições para assumir um compromisso,ue disponibiliza recursos de auxílio a alunos com dificuldades; que investe na formação do seu corpo docente;


  • Apropriada é a forma como a escola trabalha com o conhecimento;


  • A atuação competente do professor é que fará toda a diferença.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Filme Rio

O Rio de Janeiro representado nas telas, nas paisagens e no espírito de ser.

O Filme Rio é encantador, não apenas pela beleza visual mas também pelos personagens cativantes e as belas músicas. Veja abaixo a sinopse:

Sinopse do Filme

O filme RIO conta a história de Blu, uma arara azul rara que pensa que é a última de sua espécie. Quando Blu descobre que há uma ‘outra’ ele deixa o conforto de sua gaiola em uma pequena cidade de Minnesota e vai para o Rio de Janeiro. Mas longe de ser amor à primeira vista entre o domesticado e incapacitado de voar e a feminista e independente, que voa alto, Jewel.

Inesperadamente jogados juntos, eles embarcam na aventura de uma vida, onde aprendem sobre amizade, amor, coragem e estar aberto às muitas maravilhas da vida. “Rio” reúne uma fauna de personagens vibrantes, uma história comovente, mergulhos coloridos, uma música latina contemporânea e cheia de energia.

O filme é mais uma obra de arte do condecorado diretor e produtor Carlos Saldanha, o criador da trilogia “A era do Gelo”.